Educação socioemocional será fundamental no mundo pós-pandemia

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Todo mundo sentiu, de alguma forma, os efeitos de uma pandemia sem precedentes. Não está sendo fácil lidar com tantos sentimentos gerados a partir das notícias que nos impactam diariamente, e nesse cenário em que a insegurança ainda predomina muitas escolas já se preparam para retomar as aulas presenciais.

Mas, muito diferente de um período de férias, os estudantes irão voltar ao ambiente escolar com experiências de um longo período de transformações e de muitas perdas, vividas e sentidas de diferentes formas, nos mais variados contextos. 

Nessa retomada, o que a educação socioemocional nos ensina será fundamental para acolher os estudantes, suas famílias e os educadores, e a melhor forma de começar esse acolhimento é ajudando-os a lidar com os próprios sentimentos, por meio de muito diálogo, escuta ativa, compartilhamento de experiências e exercício da empatia.

Os impactos da pandemia na educação

Os impactos mentais da pandemia foram apontados logo no início do isolamento social no Brasil. Em maio de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) já destacava a preocupação com a saúde mental das pessoas, alertando para o aumento dos sintomas de depressão e ansiedade. Nas crianças, pesquisas revelaram reações como dependência excessiva dos pais, desatenção, agitação e problemas de sono. 

Assim como na saúde, a pandemia causou perdas significativas na educação, e muitos educadores concordam que este é o momento de repensar e redesenhar a educação que queremos, com a oportunidade de conectar, de fato, a escola com a realidade, as necessidades e  o bem-estar dos estudantes. 

De acordo com a UNESCO (2020), a resposta educacional à pandemia deve “priorizar a colaboração e trabalhar em parcerias; estimular a colaboração multissetorial (educação, saúde, social, comunitária, entre outros); facilitar o aprendizado entre pares (que inclui o compartilhamento de experiências, informações, desafios, ideias, soluções e lições aprendidas); e fortalecer comunidades de prática para professores”.

Há muito trabalho a ser feito, mas, para ter sucesso no aprendizado dos alunos daqui pra frente, será necessário que as escolas abracem formatos mais colaborativos e planos de estudos que incluam a educação socioemocional, a fim de preparar os estudantes de forma integral para enfrentar os desafios de um mundo em constante transformação.

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